FUNÇÕES
DO PERISPÍRITO – FUNÇÃO SUSTENTADORA (Cap. III – Funções do
Perispírito. Livro PERISPÍRITO de Zalmino Zimmermann. Editora Allan
Kardec). Chamou-nos a atenção o processo da renovação celular
especialmente a questão da reprodução dos neurônios.
Vejamos
o que consta na nota de rodapé número cinco, páginas 73 a 75:
“Tem-se
admitido, até aqui, que os neurônios, não se reproduzindo, não
podem também ser substituídos, representando, assim, uma exceção
ao princípio geral da renovação celular periódica.
Em
1988, os neurobiólogos Fred Gage, da Universidade da California, e
Peter Erikson, do Instituto Universitário de Gotemburgo, Suécia,
descobriram a presença de neurônios novos na região límbica –
especificamente, no hipocampo, estrutura ligada ao processo da
memória. (V. Cap. X, Perispírito e Memória).
Constatou-se
a seguir, que os neurônios novos surgem da divisão de um outro tipo
de célula, as células-tronco, que , sob certos comandos químicos,
passariam, logo após o processo de divisão, a se especializar,
transformando-se em células nervosas.
Recentemente
(1999), o cientista mexicano Arturo Alvarez Buylla, da Universidade
Rockfeller, Nova York, pesquisando a zona subventricular, teria
descoberto que essas células-tronco são os conhecidos astrócitos,
que envolvem os neurônios.
Trata-se
de um dado revolucionário, indicando um potencial praticamente
ilimitado de regeneração do cérebro. (Para um total aproximado de
10 bilhões de neurônios, existiriam cerca de 100 bilhões de
astrócitos...).
As
pesquisas evoluem e, segundo o agora anunciado pelo pesquisador russo
Valery Kakekov, da Universidade do Tennessee, já se consegue
cultivar em laboratório células-troncos retiradas do cérebro de
pacientes em estado grave, buscando-se, com o auxílio de certas
substâncias (“fatores de crescimento”), chegar à geração de
novas células-tronco e, depois, neurônios.
Ampliam-se
assim, significativamente, as possibilidades de tratamento de doenças
graves que afetam o sistema nervoso, principalmente depois que o
tcheco Hynek Wichterle, também da Universidade Rockfeller,
demonstrou que neurônios imaturos, injetados em cobaias com danos
cerebrais, migravam, guiados automaticamente por sinais químicos,
para os locais onde eram necessários, servindo, assim, ao
restabelecimento de conexões perdidas. (BURGIER-MANN, R. Denis. “O
Milagre da Multiplicação dos Neurônios”. Superinteressante,
Abril, São Paulo, julho, 1999: pp.40 a 46).
Esses
dados comprovam, mais uma vez, o papel fundamental dessa
extraordinária malha energética que é o perispírito – já desde
suas mais primitivas protoformas, na dimensão animal -, sustentando
e reorganizando continuamente o edifício celular, através de um
número incontável de substâncias químicas, que, sob o comando
mental e de acordo com suas características evolutivas, produz e
aciona”.
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